Os grãos da sabedoria
Osvaldo Orico
Quando fala o orgulho, a razão silencia.
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Não devemos voluntàriamente abrir uma luta; mas obrigatòriamente não podemos fugir a ela.
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Entre a razão e a fôrça pode-se optar por uma fórmula conciliatória: a fôrça da razão.
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A maioria das pessoas gosta de ostentar a opulência; o que toda gente esconde como pode é a penúria.
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A felicidade está sempre ao alcance de nossa mão; apenas nosso braço é muito curto para alcançá-la.
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Só sentimos o valor da liberdade quando a perdemos.
Máximas, de Marquês de Maricá
Ler sem refletir é comer sem digerir.
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A fôrça,que sobeja na língua, falta, de ordinário, no braço.
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O fogo destrói e consome iluminando.
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Uma cabeça má arruína o corpo inteiro.
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Mocidade viciosa faz provisão de achaques para a velhice.
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A virtude é comunicável, mas o vício é contagioso.
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A vaidade de muita ciência é prova de pouco saber.
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A prudência é uma arma defensiva, que supre ou desarma tôdas as outras.
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A modéstia é a moldura do merecimento, que o guarnece e realça.
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A realidade nunca dá quanto a imaginação promete.
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O homem que não é indulgente com os outros, ainda não se conhece a si próprio.
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Vale mais ser invejado que lastimado.
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Os rouxinóis emudecem, quando os jumentos ornejam.
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Selecionadas pelo professor Osmar Barbosa,
na coleção“Conheça o seu idioma”, de 1971. 2º e 4º Volumes.
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